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Dor do ligamento redondo

A dor do ligamento redondo durante a gravidez é comum, principalmente no segundo trimestre. Que foi exatamente como ocorreu comigo.

A dor do ligamento redondo durante a gravidez é comum, principalmente no segundo trimestre. Que foi exatamente como ocorreu comigo. A dor na barriga na gravidez pode ocorrer porque o ligamento redondo é uma estrutura que ajuda a sustentar o útero e ele vai esticando à medida em que o bebê vai crescendo.

Vamos lá! Como foi no meu caso:

Hoje eu vinha pro trabalho pensando como a gente pode amar e cuidar de um ser sem nem ao menos conhecer o seu rostinho.

Existem mães que relatam sentir um amor extremo só de saber que está grávida, outras dizem que só sentiram amor pelo filho depois que ele nasceu. A gestação do Felipe, esta que estou agora, é minha terceira experiência e posso dizer que conheci os dois sentimentos.

Na minha primeira claro que eu tinha um sentimento de apego, mas não aquele amor desesperado como vejo algumas mães relatarem. Hoje Gustavo é o amor da minha vida! Minha alegria de todo dia!

Na segunda gestação, até as 16 semanas em que seguiu, também tive a mesma sensação de que eu não sentia ainda aquela paixão pelo bebezinho que crescia dentro de mim.

Já nessa terceira, não sei se devido a perda, é como se eu já amasse meu filho antes mesmo de ele ser gerado, nas minhas orações eu “conversava com ele” e pedia pra que viesse, dizia que a mamãe faria de tudo pra que ele tivesse a melhor estadia possível durante esses 9 meses, que eu sabia, pra mim seriam muito difíceis. É como se eu já o conhecesse. É um sentimento tão diferente, eu fico radiante em cada movimento que sinto ele fazer na minha barriga, é como se ele respondesse minhas preocupações com um “tá tudo bem mamãe”!

Então, desde que eu soube da minha gestação, eu prometi a mim mesma que faria o que fosse preciso pra cumprir a minha promessa.

Todo sintoma que eu considero diferente eu corro logo ao médico. Até mesmo porque, como eu já falei aqui, eu tenho um diagnóstico recente de intolerância à histamina e ainda não entendo muito bem os sintomas que ela me causa.

Então quando eu comecei a sentir essa “dor do ligamento redondo”, que até então eu não sabia que era isso, logo me bateu o medo e eu pensei em várias possibilidades: infecção urinária, contrações, aborto…

Eu comecei sentindo uma leve dor do lado esquerdo abaixo do umbigo… Nesse mesmo dia eu fiz minha atividade física normalmente e a noite também fiquei muito bem.

No dia seguinte acordei cedo para trabalhar e no caminho comecei a sentir novamente aquela dorzinha enjoada que se repetia de 15 em 15 minutos. Era uma dorzinha que não aumentava mesmo que eu me movimentasse, ela vinha durava uns dois segundos e ia embora.

Não pensei duas vezes, cheguei no serviço e fui para a maternidade que fica próxima.

Peguei minha senha e fiquei na espera. Durante todo o tempo ele se mexia na minha barriga e meu coração acalmava.

Independente do que a médica dissesse eu queria fazer um exame de urina e eu já estava segurando a algum tempo… já estava quase no meu limite. Foi quando tive a ideia de ir ao laboratório e pedir pra coletar antes da médica me examinar. As meninas foram super atenciosas e me deram o potinho.

Fui ao banheiro e o potinho não abria de jeito nenhum… só consegui abrir derrubando a tampa no chão… peguei lavei bem com sabão… mas sabia que tinha que falar isso ao laboratório.

Nesse meio tempo a médica me chamou me perguntou algumas coisas sobre meu histórico e me disse que eu provavelmente estava com a “dor do ligamento redondo”. Ela me explicou que se trata de uma dor sentida pela expansão do músculo que fica na frente da barriga e que ocorre devido o crescimento do útero, disse que havia sentido muito na gestação dela também. Até então eu nunca havia ouvido ninguém comentar ou reclamar sobre isso. Mesmo assim ela me examinou… ouviu o coraçãozinho do meu pequeno e disse que meu colo estava ótimo. Também pediu o exame de urina para descartar qualquer infecção.

Engraçado como a maternidade nos obriga a passar por situações diversas até mesmo antes de ter nossos filhos no colo, desde as de preocupações enormes até as mais ridículas.

Como contei eu já havia colhido o material para fazer o exame de urina né… quando cheguei ao laboratório, que fica ali mesmo na maternidade, disse para as meninas sobre a queda da tampinha. Elas disseram que não podia… e me deram outro potinho.

Novamente chego eu no banheiro e tento abrir o potinho. E adivinhem! Cai a bendita da tampa novamente… fiquei com vergonha de ir lá pedir outro… sem falar que a chance de a tampa cair novamente era grande!

Foi então que eu pensei quero nem saber vou levar no potinho grande e lá peço pra colocarem no pote corretamente. E lá fui eu… passando pelo meio do pronto atendimento com um potinho de xixi na mão! Mas sabe… a cara nem rachou, só queria saber se estava tudo bem com meu bebê… e, afinal de contas, ninguém ali me conhecia mesmo né!

O que pode ser a causa da dor?

A dor do ligamento redondo pode ocorrer devido:

Estiramento do ligamento: devido o crescimento do útero que está aumentando para acomodar o feto;

Movimentos rápidos: movimentos súbitos, como levantar rapidamente, virar na cama ou tossir;

Mudanças hormonais: alguns hormônios podem causar o relaxamento dos ligamentos, contribuindo para o desconforto.

Como é a dor do ligamento redondo?

Dor aguda e súbita: Geralmente sentida na parte inferior do abdômen ou na virilha, a minha era bem do lado do umbigo meio que descendo;

Duração curta: A dor costuma durar apenas alguns segundos a minutos. Eu sentia apenas uns dois segundos e passava;

Unilateral: Normalmente a dor ocorre em um lado do corpo, mas pode ser sentida em ambos.

No final das contas meu exame de urina deu normal e a dor passou uns dois dias depois.

Embora, a dor do ligamento redondo possa ser comum na gravidez, como encontrei na internet, em caso de dúvida, é sempre melhor consultar seu médico para garantir que tudo está bem com você e seu bebê.

mamaehistaminada

mamaehistaminada

Uma mulher que lutou anos para realizar seu sonho de maternidade e que ama ser mãe, e que, mesmo com toda a dificuldade do dia a dia diante do diagnóstico de intolerância à histamina ainda se propõe a encarar novos desafios pensando em ter mais tempo de qualidade com os filhos.

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